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A Natureza do Homem
A Natureza do Homem

A Natureza do Homem
O homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com individualidade, o poder e a liberdade de pensar e agir. Conquanto tenham sido criados como seres livres, cada um é uma unidade indivisível de corpo, mente e alma, e dependente de Deus quanto à vida, respiração e tudo o mais. Quando os nossos primeiros pais desobedeceram a Deus, eles negaram sua dependência dEle e caíram de sua elevada posição abaixo de Deus. A imagem de Deus, neles, foi desfigurada, e tornaram-se sujeitos à morte. Seus descendentes partilharam dessa natureza caída e de suas conseqüências. Eles nascem com fraquezas e tendências para o mal. Mas Deus, em Cristo, reconciliou consigo o mundo e por meio de Seu Espírito restaura nos mortais penitentes a imagem de seu Criador. Criados para a glória de Deus, eles são chamados para amá-Lo e uns aos outros, e para cuidar de seu ambiente.
Razões Bíblicas|Gên. 1:26-28; 2:7; Sal. 8:4-8: Atos 17:24-28; Gên. 3; Salm. 51:5; Rom. 5:12-17; II Cor. 5:19 e 20
08| O Grande Conflito
Toda a humanidade está agora envolvida num grande conflito entre Cristo e Satanás, quanto ao caráter de Deus, Sua lei e Sua soberania sobre o Universo. Este conflito originou-se no Céu quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação própria tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos anjos. Ele introduziu o espírito de rebelião neste mundo, ao induzir Adão e Eva em pecado. Este pecado humano resultou na deformação da imagem de Deus na humanidade, no transtorno do mundo criado e em sua conseqüente devastação por ocasião do dilúvio mundial. Observado por toda a criação, este mundo tornou-se palco do conflito universal, dentro do qual será finalmente vindicado o Deus de amor. Para ajudar Seu povo nesse conflito, Cristo envia o Espírito Santo e os anjos leais, para os guiar, proteger e amparar no caminho da salvação.
Razões Bíblicas|Apoc. 12:4-9; Isa. 14:12- 14; Ezeq. 28:12-18; Gên. 6-8; II Ped. 3:6; Rom. 1:19-32; 5:19-21; 8:19-22; Heb. 1:4-14; I Cor. 4:9
09| Vida, Morte e Ressurreição de Cristo
Na vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e em Seu sofrimento, morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de expiação do pecado humano, de modo que os que aceitam esta expiação pela fé possam ter vida eterna, e toda a criação compreenda melhor o infinito e santo amor do Criador. Esta expiação perfeita vindica a justiça da lei de Deus e a benignidade de Seu caráter; pois ela não somente condena o nosso pecado, mas também garante o nosso perdão. A morte de Cristo é substituinte e expiatória, reconciliadora e transformadora. A ressurreição de Cristo proclama a vitória de Deus sobre as forças do mal, e assegura a vitória final sobre o pecado e a morte para os que aceitam a expiação. Ela proclama a soberania de Jesus Cristo, diante do qual se dobrará todo joelho, no Céu e na Terra.
Razões Bíblicas|S. João 3:16; Isa. 53; II Cor. 5:14, 15 e 19-21; Rom. 1:4; 3:25; 4:25; 8:3 e 4; Filip. 2:6-11; I S. João 2:2; 4:10; Col. 2:15
10| A Experiência da Salvação
Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo, que não conheceu pecado, Se tornasse pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo, sentimos nossa necessidade, reconheçamos nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e Exemplo. Esta fé que aceita a salvação advém do divino poder da Palavra e é o dom da graça de Deus. Por meio de Cristo somos justificados, adotados como filhos e filhas de Deus e libertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e somos santificados; o Espírito renova nossa mente, escreve a lei de Deus, a lei de amor, em nosso coração, e recebemos o poder para levar uma vida santa. Permanecendo nEle, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza de salvação agora e no Juízo.
Razões Bíblicas|Sal. 27:1; Isa. 12:2; Jonas 2:9; S. João 3:16; II Cor. 5:17-21: Gál. 1:4; 2:19 e 20; 3:13; 4:4-7; Rom. 3:24-26; 4:25; 5:6-10; 8:1-4, 14, 15, 26 e 27; 10:7; I Cor. 2:5; 15:3 e 4; I S. João 1:9; 2:1 e 2; Efés. 2:5-10; 3:16-19; Gál. 3:26; S. João 3:3-8; S. Mat. 18:3; I S. Ped. 1:23, 2:21; Heb. 8:7-12
11| A Igreja
A Igreja é a comunidade de crentes que confessam a Jesus Cristo com Senhor e Salvador. Em continuidade do povo de Deus nos tempos do Velho Testamento, somos chamados para fora deste mundo; e nos unimos para prestar culto para comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do Senhor, para serviço a toda humanidade e para a proclamação mundial do evangelho. A igreja recebe sua autoridade de Cristo, o qual é a Palavra encarnada, e das Escrituras, que são a Palavras escrita. A Igreja é a família de Deus; adotados por Ele como filhos, seus membros vivem com base no novo concerto. A Igreja é o corpo de Cristo, uma comunidade de fé, da qual o próprio Cristo é a Cabeça. A Igreja é a Noiva pela qual Cristo morreu para que pudesse santificá-la e purificá-la. Em Sua volta triunfal, Ele a apresentará a Si mesmo Igreja gloriosa, os fiéis de todos os séculos, a aquisição de Seu sangue, sem mácula, nem ruga, porém santa, sem defeito.
Razões Bíblicas|Gên. 12:3; Atos 7:38; S. Mat. 21:43; 16:13-20; S. João 20:21 e 22; Atos 1:8; Rom. 8:15-17; I Cor. 12:13-27; Efés. 1:15 e 23; 2:12; 3:8-11 e 15; 4:11-15
12| O Remanescente e Sua Missão
A Igreja universal se compõe de todos os que verdadeiramente crêem em Cristo; mas, nos últimos dias, um tempo de ampla apostasia, um remanescente tem sido chamado para fora a fim de guardar os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. Este remanescente anuncia a chegada da hora do Juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e prediz a aproximação de Seu segundo advento. Esta proclamação é simbolizada pelos três anjos do Apocalipse 14; coincide com a obra do julgamento no Céu e resulta numa obra de arrependimento e reforma na Terra. Todo crente é convidado a ter uma parte pessoal neste testemunho mundial.
Razões Bíblicas|S. Mar. 16:15; S. Mat. 28:18-20; 24:14; II Cor. 5:10; Apoc. 12:17; 14:6-12; 18:1-4; Efés. 5:22-27; Apoc. 21:1-14)
13| Unidade no Corpo de Cristo
A Igreja é um corpo com muitos membros, chamados de nação, tribo, língua e povo. Em Cristo somos uma nova criação; distinções de raça, cultura e nacionalidade, e diferenças entre altos e baixos, ricos e pobres, homens e mulheres, não deve ser motivo de dissenções entre nós. Todos somos iguais em Cristo, o qual por um só Espírito nos uniu numa comunhão com Ele e uns com os outros; devemos servir e ser servidos sem parcialidade ou restrição. Mediante a revelação de Jesus Cristo nas Escrituras partilhamos a mesma fé e esperança e estendemos um só testemunho para todos. Esta unidade encontra sua fonte na unidade do Deus triúno, que nos adotou como Seus filhos.
Razões Bíblicas|Sal. 133:1; I Cor. 12:12-14; Atos 17:26 e 27; II Cor. 5:16 e 17; Gál. 3:27-29; Col. 3:10-15; Efés. 4:1-6; S. João 17:20-23; S. Tiago 2:2-9; I S. João 5:1
14| O Batismo
Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e ressurreição de Jesus Cristo, e atestamos nossa morte para o pecado e nosso propósito de andar em novidade de vida. Assim reconhecemos a Cristo como Senhor e Salvador, tornamo-nos Seu povo e somos aceitos como membros por Sua Igreja. O batismo é um símbolo de nossa união com Cristo, do perdão de nossos pecados e de nosso recebimento do Espírito Santo. É por imersão na água e depende de uma afirmação da fé em Jesus e da evidência de arrependimento do pecado. Segue-se à instrução na Escrituras Sagradas e à aceitação de seus ensinos.
Razões Bíblicas|S. Mat. 3:13-16; 28:19 e 20; Atos 2:38; 16:30-33; 22:16; Rom. 6:1-6: Gál. 3:27; I Cor. 12:13; Col. 2:21 e 13; I S. Ped. 3:21
15| A Ceia do Senhor
A Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus, como expressão de fé nEle, nosso Salvador e Senhor. Nessa experiência de comunhão, Cristo está presente para encontrar-Se com Seu povo e fortalecê-lo. Participando da Ceia, proclamamos alegremente a morte do nosso Senhor até que Ele volte. A preparação envolve o exame de consciência, o arrependimento e a confissão. O Mestre instituiu a cerimônia do lava-pés para representar renovada purificação, para expressar a disposição de servir um ao outro em humildade semelhante à de Cristo e para unir nossos corações em amor. O Serviço da Comunhão é franqueado a todos os crentes cristãos.
Razões Bíblicas|S. Mat. 26:17-30; I Cor. 11:23-30; 10:16 e 17; S. João 6:48-63; Apoc. 3:20; S. João 13:1-17
16| Dons e Ministérios Espirituais
Deus concede a todos os membros de Sua Igreja, em todas as épocas, dons espirituais que cada membro deve empregar em amoroso ministério para o bem comum da Igreja e da humanidade. Sendo outorgados pela atuação do Espírito Santo, o qual distribui a cada membro como Lhe apraz, os dons provêem todas as aptidões e ministérios de que a Igreja necessita para cumprir suas funções divinamente ordenadas. De acordo com as Escrituras, esses dons abrangem tais ministérios como a fé, a cura, profecia, proclamação, ensino, administração, reconciliação, compaixão, e serviço abnegado e caridade para ajuda e animação das pessoas. Alguns membros são chamados por Deus e dotados pela Espírito para funções reconhecidas pela Igreja em ministérios pastorais, evangelísticos, apostólicos e de ensino especialmente necessários para habilitar os membros para o serviço, edificar a Igreja com vistas à maturidade espiritual e promover a unidade da fé e do conhecimento de Deus. Quando os membros utilizam esses dons espirituais como fiéis despenseiros da multiforme graça de Deus, a Igreja é protegida contra a influência demolidora de falsas doutrinas, tem um crescimento que provém de Deus e é edificada na fé e no amor.
Razões Bíblicas|Rom. 12:4-8; I Cor. 12:9-11, 27 e 28; Efés. 4:8 e 11-16; II Cor. 5:14-21; Atos 6:1-7; I Tim. 2:1-3; I S. Ped. 4:10 e 11; Col. 2:19; S. Mat. 25:31-36
17| O Dom de Profecia
Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja. Eles também tornam claro que a Bíblia é a norma pela qual deve ser provado todo o ensino e experiência.
Razões Bíblicas|Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; Apoc. 12-17; 19:10
18| A Lei de Deus
Os grandes princípios da lei de Deus são incorporados nos Dez Mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da conduta e das relações humanas, e são obrigatórias a todas as pessoas, em todas as épocas. Estes preceitos constituem a base do concerto de Deus com Seu povo e a norma no julgamento de Deus. Por meio da atuação do Espírito Santo, eles apontam para o pecado e despertam o senso da necessidade de um Salvador. A Salvação é inteiramente pela graça, e não pelas obras, mas seu fruto é a obediência aos mandamentos. Essa obediência desenvolve o caráter cristão e resulta numa sensação de bem-estar. É uma evidência de nosso amor ao Senhor e de nossa solicitude por nossos semelhantes. A obediência da fé demonstra o poder de Cristo para transformar vidas, e fortalece, portanto, o testemunho cristão.
Razões Bíblicas|Êxo. 20:1-17; S,. Mat. 5:17; Deut. 28:1-14; Sal. 19:7-13; S. João 14:15; Rom. 8:1-4; I S. João 5:3; S. Mat. 22:36-40; Efés. 2:8
19| O Sábado
O bondoso Criador, após os seis dias da Criação, descansou no sétimo dia e instituiu o sábado para todas as pessoas, como memorial da Criação. O quarto mandamento da lei de Deus requer a observância deste sábado do sétimo dia como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e a prática de Jesus, o Senhor do sábado. O sábado é um dia de deleitosa comunhão com Deus e uns com os outros. É um símbolo de nossa redenção em Cristo, um sinal de nossa santificação, uma prova de nossa lealdade e um antegozo de nosso futuro eterno no reino de Deus. O sábado é um sinal perpétuo do eterno concerto de Deus com Seu povo. A prazerosa observância deste tempo sagrado duma tarde a outra tarde, do por-do-sol ao por-do-sol, é uma celebração dos atos criadores e redentores de Deus.
Razões Bíblicas|Gên. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; 31:12-17; S. Luc. 4:16; Heb. 4:1- 11; Deut. 5:12-15; Isa. 56: 5 e 6; 58:13 e 14; Lev. 23:32; S. Mar. 2:27 e 28
20| Mordomia
Somos despenseiros de Deus, responsáveis a Ele pelo uso apropriado do tempo e das oportunidades, posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos o direito de propriedade da parte de Deus por meio do fiel serviço a Ele e a nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação de Seu evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua Igreja. A mordomia é um privilégio que Deus nos concede para o desenvolvimento no amor e para a vitória sobre o egoísmo e a cobiça. O mordomo se regozija nas bênçãos que advêm aos outros como resultado de sua fidelidade
Razões Bíblicas|Gên. 1:26-28; 2:15; Ageu 1:3-11; Mal. 3:8-12; S. Mat. 23:23; I Cor. 9:9-14
21| Conduta Cristã
Somos chamados para ser um povo piedoso que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, nós só nos envolvemos naquelas coisas que produziram em nossa vida pureza, saúde, e alegria semelhantes às de Cristo. Isto significa que nossas diversões e entretenimentos devem corresponder aos mais altos padrões de gosto e beleza cristãos. Embora reconheçamos diferenças culturais, nosso vestuário deve ser simples, modesto e de bom gosto, apropriado àqueles cuja verdadeira beleza não consiste no adorno exterior, mas no ornamento imperecível de um espírito manso e tranqüilo. Significa também que, sendo o nosso corpo o templo do Espírito Santo, devemos cuidar dele inteligentemente. Junto com adequado exercício e repouso, devemos adotar alimentação mais saudável possível e abster-nos dos alimentos imundos identificados nas Escrituras. Visto que as bebidas alcóolicas, o fumo e o uso irresponsável de medicamentos e narcóticos são prejudiciais a nosso corpo, também devemos abster-nos dessas coisas. Em vez disso, devemos empenhar-nos em tudo que submeta nossos pensamentos e nosso corpo à disciplina de Cristo, o qual deseja nossa integridade, alegria e bem-estar.
Razões Bíblicas|I S. João 2:6; Efés. 5:1-13; Rom. 12:1 e 2; I Cor. 6:19 e 20; 10:31; I Tim. 2:9 e 10; Lev. 11:1-47; II Cor. 7:1; I S. Ped. 3:1-4; II Cor. 10:5; Filip. 4:8)
22| Matrimônio e Família
O casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham da mesma fé. Mútuo amor, honra, respeito e responsabilidade constituem a estrutura dessa relação, a qual deve refletir o amor, a santidade, a intimidade e a constância da relação entre Cristo e Sua Igreja. No tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de fornicação, e casar-se com outro, comete adultério. Conquanto algumas relações de família fiquem aquém do ideal, os consortes que se dedicam inteiramente um ao outro, em Cristo, podem alcançar amorosa unidade por meio da orientação do Espírito e a instrução da Igreja. Deus abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcança completa maturidade. Os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe. Por seu exemplo e suas palavras, que Cristo é um disciplinador amoroso, sempre terno e solícito, desejando que eles se tornem membros de Seu corpo, a família de Deus. Crescente intimidade familiar é um dos característicos da mensagem final do evangelho
Razões Bíblicas|Gên. 2:18-25; Deut. 6:5-9; S. João 2:1-11; Efés. 5:21-33; S. Mat. 5:31 e 32; 19:3-9; Prov. 22:6; Efés. 6:1-4; Mal. 4:5 e 6; S. Mar. 10:11 e 12; S. Luc. 16:18; I Cor 7:10 e 11
23| O Ministério de Cristo no Santuário Celestial
Há um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crente os benefícios de Seu sacrifício expiatório, oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grade Sumo-sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. É uma obra de juízo investigativo, a qual faz parte da eliminação final de todo o pecado, prefigurada pela purificação do antigo santuário hebraico no Dia da Expiação. Nesse serviço típico, o santuário era purificado com o sangue do sacrifício de animais vivos, mas as coisas celestiais são purificadas com o perfeito sacrifício do sangue de Jesus. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos dorme em Cristo, sendo, portanto, nEle, considerado digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesta quem, dentro vivos permanece em Cristo, guardando os mandamentos e a fé de Jesus, estando, portanto, nEle, preparado para a transladação ao Seu reino eterno. Esse julgamento vindica a justiça de Deus em salvar os que crêem em Jesus. Declara que os que permanecem leais a Deus, receberão o reino. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo Advento.
Razões Bíblicas|Heb. 1:3; 8:1-5; 9:11-28; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24- 27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Mal. 3:1; Lev. 16; Apoc. 14:12; 20:12; 22:12
24| A Segunda Vinda de Cristo
A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja, o grande ponto culminante do evangelho. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal. Quando Ele voltar, os justos falecidos serão ressuscitados e, juntamente com os justos que estiverem vivos, serão glorificados e levados para o Céu, mas os ímpios irão morrer. O cumprimento quase completo da maioria dos aspectos da profecia, bem como a condição atual do mundo, indica que a vinda de Cristo é iminente. O tempo exato desse acontecimento não foi revelado, e somos portanto exortados a estar preparados em todo o tempo.
Razões Bíblicas|Tito 2:13; S. João 14:1-3; Atos 1:9- 11; I Tess. 4:16 e 17; I Cor. 15:51-54; II Tess. 2:8; S. Mat 24; S. Mar. 13; S. Luc. 21; II Tim. 3:1- 5; Joel 3:9-16; Heb. 9:28
25| Morte e Ressurreição
O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, os justos ressuscitados e os justos vivos serão glorificados e arrebatados para o encontro de seu Senhor. A segunda ressurreição, a ressurreição dos ímpios ocorrerá 1000 anos mais tarde.
Razões Bíblicas|I Tim. 6:15 e 16; Rom. 6;23; I Cor. 15:51-54; Ecles. 9:5 e 6; Sal. 146:4; I Tess. 4:13-17; Rom. 8:35-39; S. João 5:28 e 29; Apoc. 20:1-10; S. João 5:24
26| O Milênio e o Fim do Pecado
O milênio é o reinado de mil anos de Cristo de Seus santos, no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante esse tempo serão julgados os ímpios mortos; a Terra estará completamente desolada, sem habitantes humanos com vida, mas ocupada por Satanás e seus anjos. No fim desse período, Cristo com Seus santos e a Cidade Santa descerão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus anjos, cercarão a cidade; mas o fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O universo ficará assim eternamente livre do pecado e dos pecadores.
Razões Bíblicas|Apoc. 20; Zac. 14:1-4; Jer. 4:23-26; I Cor. 6; II S. Ped. 2:4; Ezeq. 28:18; II Tess. 1:7-9; Apoc. 19:17, 18 e 21
27| A Nova Terra

Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e um ambiente perfeito para vida, amor, alegria, e aprendizado eternos, em Sua presença. Pois aqui o próprio Deus habitará com o Seu povo, e o sofrimento e a morte terão passado. O grande conflito estará terminado e não mais existirá pecado. Todas as coisas, animadas e inanimadas, declaram que Deus é amor; e Ele reinará para todo o sempre. Amém.
Razões Bíblicas|II S. Ped. 3:13; Gên. 17:1-8; Isa. 35; 65:17-25; S. Mat. 5:5; Apoc. 21:1-7; 22:1-5; 11:15

CLIQUE AQUI para acessar uma página com vários estudos Bíblicos que o ajudará a entender melhor estas doutrinas.

28|Crescimento em Cristo

Pela sua morte na cruz Jesus triunfou sobre as forças do mal. Ele subjugou os espíritos de demônios durante o Seu ministério terrestre e quebrou o seu poder e tornou certo o seu destino final. A vitória de Jesus dá-nos vitória sobre as forças do mal que continuam procurando controlar-nos, enquanto nós caminhamos com Ele em paz, alegria, e a garantia do Seu amor.
Agora o Espírito Santo mora conosco e nos dá poder. Continuamente comprometidos com Jesus como nosso Salvador e Senhor, somos livres do fardo dos nossos feitos passados. Não mais vivemos na escuridão, com medo dos poderes do mal, ignorância, e a falta de sentido de nosso antigo estilo de vida. Nessa nova liberdade em Jesus, somos chamados a crescer na semelhança de Seu caráter, comungando com Ele diariamente em oração, alimentando-nos de Sua Palavra, meditando nisso e em Sua providência, cantando Seus louvores, reunindo-nos juntos em adoração, e participando na missão da Igreja. Na medida em que nos entregamos ao serviço de amor àqueles ao nosso redor e ao testemunho da Sua salvação, Sua constante presença conosco através do Espírito transforma cada momento e toda tarefa numa experiência espiritual.
Razões Bíblicas| Salmos 1:1, 2; 23:4; 77:11, 12; Colossenses 1:13, 14; 2:6, 14, 15; Lucas 10:17-20; Efésios 5:19, 20; 6:12-18; I Tessalonicenses 5:23; II Pedro 2:9; 3:18; II Corintios 3:17, 18; Filipenses. 3:7-14; I Tessalonicenses 5:16-18; Mateus 20:25-28; João 20:21; Gálatas 5:22-25; Romanos 8:38, 39; I João 4:4; Hebreus

 

 

 

 

 


 

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